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Outubro Rosa Pet

O tumor de mama é o mais comum em cadelas. Acometem, no geral, animais mais velhos (com cerca de 10 anos de idade), e sua prevalência está em animais que não foram castrados e passaram por numerosos cios. Não há uma preferência por raça, todas estão sujeitas a essa neoplasia. A prevenção principal é a castração dos animais com até um ano de idade, preferencialmente antes do primeiro cio. Também recomenda-se a não administração de anticoncepcionais às fêmeas . 

Em felinos os tumores de mama são a terceira neoplasia mais frequente, sendo deixada para trás apenas pelas neoplasias cutâneas e linfomas. Em gatas, a frequência de neoplasias mamárias é menor do que quando comparada a ocorrência destes tumores em cadelas, mas a menor frequência é contrabalançada com uma maior agressividade biológica. 

Esses tumores afetam usualmente gatas idosas, sendo raras nos machos. A maioria das neoplasias (99%) ocorre em fêmeas não castradas. 

Acredita-se ainda que a génese das neoplasias mamárias seja multifatorial e que envolve elementos da dieta e fatores hormonais, entre outros. A administração exógena e regular de progestagéneos para inibição do estro, tem também sido associada ao aumento significativo de neoplasias mamárias em gatas. Pode-se observar a apresentação destes neoplasmas sob a forma de nódulos solitários ou múltiplos, do mesmo ou de diferentes tipos histológicos, afetando uma ou mais glândulas.

Como identificar o câncer de mama no seu pet?

  • Colocar seu pet na posição de decúbito dorsal (de barriga para cima)
  • Apalpe as mamas para verificar a presença de nódulos ou qualquer aumento de volume na região
  • Lesões, que podem ser únicas ou múltiplas
  • Os tumores têm diferentes tamanhos, variando de milímetros a vários centímetros, e acometem uma ou mais glândulas

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico pode ser feito através dos seguintes exames:

  • Exames de sangue
  • Radiografia
  • Ultra-sonografia
  • Punção biópsia aspirativa (PBA)
  • Exame histopatológico

Lembre-se sempre que é fundamental consultar um médico veterinário especialista, o qual dará melhor suporte clínico e/ou cirúrgico ao paciente.

Texto escrito pela Médica Veterinária Patologista Gabriela Fredo - CRMV-RS 12455

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