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Linfoma em Felinos

linfoma alimentar é a forma anatômica mais frequente de linfoma em felinos e é o tipo de neoplasia que mais acomete o intestino delgado nessa espécie. É caracterizado pela infiltração de células linfoides neoplásicas em órgãos do trato gastrointestinal.

O linfoma alimentar é a forma anatômica de maior ocorrência nos felinos domésticos, representando cerca de 32 a 72% dos casos de linfoma, no qual a infiltração de células linfoides neoplásicas ocorres em órgãos do trato gastrointestinal com ou sem comprometimento dos linfonodos mesentéricos adjacentes.

Sua descrição é relatada principalmente em felinos de meia idade e senis, acima de 10 anos de idade, sem predisposição de sexo. Alguns estudos já relatam uma predisposição racial, a qual a raça siamês seria a mais acometido, porém ainda é uma informação que exige maiores estudos.  Porém já sabe-se que é uma raça juntamente com os  SRD que denotam maiores cuidados.

A etiologia em felinos é bastante discutida, uma vez que o vírus da FeLV (vírus da leucemia felina) é relacionado a ocorrência deste tipo de neoplasia. Além disso, descreve-se esta neoplasia como multifatorial, sendo descritos diversos componentes tais como genéticos, infecção viral (FeLV), alterações inflamatórias progressivas, comumente em felinos que apresentaram doença inflamatória intestinal, exposição a agentes cancerígenos, etc.

 Sinais que podem indicar que seu gato pode estar com linfoma intestinal :

  • Diarreia e vômito;
  • Emagrecimento, desidratação e prostração;
  • Polifagia (aumento na ingestão de alimento);
  • Polidipsia (aumento na frequenção de micção)

O tratamento e prognóstico desta neoplasia varia conforme a classificação morfológica celular, a qual deve ser realizada através de biópsia com análise histopatológica e exame imuno-histoquímico para determinação do tipo de linfócitos relacionados  a ocorrência da lesão.

Por isso sempre indicamos a procura de um médico veterinário especialista, o qual dará suporte e tratamento após o diagnóstico correto.

Texto escrito pela Médica Veterinária Patologista, Gabriela Fredo - CRMV-RS 12455

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